Luís Montenegro questionou esta quarta-feira o primeiro-ministro sobre a pertinência e necessidade de levar a cabo “mais uma reforma curricular que leve instabilidade às escolas” e quais as metas curriculares que defende. O primeiro-ministro não respondeu, mais uma vez, à questão do líder parlamentar do PSD, deixando por esclarecer aos portugueses o que defende para as metas curriculares.
“Vamos abandonar o reforço das disciplinas nucleares que tão bons resultados têm dado?”, perguntou o líder parlamentar, alertando que o propósito de proceder a uma reforma curricular, apresentado pelo secretário de Estado da Educação, veio lançar “a confusão e a instabilidade na escola pública”.
Luís Montenegro interpelou António Costa sobre a sua opinião: “Acha um erro o reforço substancial da carga horária do Português, da Matemática e um reforço, ainda que ligeiro, das Ciências e da História?”. O social-democrata relembrou que “os dados que são conhecidos apontam em sentido contrário”, dando como positivo o reforço daquelas disciplinas nos programas curriculares. “Todas as avaliações feitas e testes realizados, inclusivamente internacionais, apontam para resultados francamente positivos por efeito do reforço da aprendizagem da Matemática, Português e Ciências”.
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