Depois de o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD Adão Silva ter afirmado, na Assembleia da República, que, atualmente, “o Serviço Nacional de Saúde [SNS] vive numa crise crescente que tem de ser rapidamente ultrapassada”, vieram a público informações que indicam que há um agravamento do défice e mais dívidas vencidas.
Em 30 hospitais e centros hospitalares, 27 não reduziram, até outubro de 2017, as dívidas a fornecedores a mais de 90 dias. Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS),a dívida total vencida rondava os 1,4 milhões de euros, representando um aumento de 30% comparativamente com o mesmo período em 2016.
O social-democrata, no debate de urgência que decorreu na quinta-feira por iniciativa do PSD, acusava a atual solução governativa de privilegiar a “prosápia”, em detrimento do cumprimento daquilo que prometeu no seu programa: “melhorar a qualidade dos cuidados de saúde”. “Prosápia no Governo do Partido Socialista e dos seus parceiros do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista que aprovaram já três orçamentos, visivelmente, inadequados para o SNS”, especificou o vice-presidente da bancada parlamentar. Adão Silva foi, ainda, mais claro: “inadequados, sim, e por isso a dívida e os pagamentos em atraso no SNS continuam a derrapar”.
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