Crescimento abaixo da maioria dos países da União Europeia motiva agendamento potestativo do PSD

07 mar 2018

 

Economia e Emprego” foi o tema escolhido pelo Grupo Parlamentar do PSD para o agendamento potestativo marcado para esta quinta-feira. Os social-democratas levarão, assim, a discussão “três linhas de força”: um País que cresce, mas abaixo da maioria dos países da União Europeia; a questão: o que tem feito o Governo para promover esse crescimento?; e ainda, a necessidade de refletir sobre o futuro

 

O Grupo Parlamentar do PSD leva, esta quinta-feira, a debate em plenário o tema “Economia e Emprego”. De acordo com o presidente da bancada social-democrata “este tema foi escolhido pela direção do grupo parlamentar para dar um sinal de que os tempos estão a mudar a grande velocidade”.

Os deputados colocarão, assim, em discussão “três linhas de força”, avançou Fernando Negrão à newsletter do PSD. Neste sentido, será abordado o crescimento que Portugal tem registado. “Ficamos satisfeitos”, referiu o líder parlamentar para, logo, manifestar que os social-democratas também estão “insatisfeitos”, já que “o País continua a crescer muito abaixo da grande maioria dos países da União Europeia”.

Para o presidente do grupo parlamentar, “a conjuntura nacional e internacional nunca foi tão favorável como a atual”. Referindo-se a esta como a segunda “linha de força”, lembrou que a atualidade é marcada, por exemplo, por juros baixos, pelos preços, também baixos, do petróleo e, ainda, pelo crescimento da economia mundial e da Europa, “em especial de Espanha que é um dos maiores compradores dos produtos portugueses”, assinalou. Quis, neste contexto perguntar: “o que é que este Governo faz para o crescimento da economia, uma vez que não surge uma ideia, uma reforma, uma iniciativa e todo o crescimento se deve, única e exclusivamente, a empresários e trabalhadores?

Fernando Negrão destacou que a terceira “linha de força” incidirá no futuro. “Temos de pensar nas relações laborais e na economia”, defendeu. Segundo alertou o líder parlamentar, “as relações laborais estão a mudar profundamente”. Lembrou que “os jovens hoje preferem, por exemplo, ter o controlo de um projeto (e trabalhar projeto a projeto) do que serem empregados assalariados”. Para o presidente do Grupo Parlamentar, é necessário “olhar para o futuro, em nome das gerações mais novas e salvaguardando os direitos dos que trabalham”, salientou.