“O que interessa ao PSD é que o serviço seja cumprido e o interesse público salvaguardado”, afirmou esta sexta-feira Paulo Rios de Oliveira, no Parlamento, em audições a propósito dos CTT. Lembrou, assim, que os social-democratas têm manifestado as suas “preocupações junto do Governo e da ANACOM”, a propósito de assuntos como o encerramento de balcões e o cumprimento do serviço público. “A verdade é que não obtivemos resposta”, clarificou.
O deputado reiterou que o processo de privatização dos CTT é anterior ao Governo PSD/CDS-PP. “Tudo isto tem um histórico”, referiu, argumentando que importa esclarecer isso mesmo, para que “as mentiras repetidas não se tornem verdades”. Recordou, assim, que “a decisão de privatização vem de 2010, dos PEC que, depois, deram origem ao Memorando de Entendimento e à privatização”.
Destacando que se trata de um tema “muito relevante” para o PSD, Paulo Rios de Oliveira afirmou que “a grande questão é que o serviço seja prestado, não é quem o presta”. “Existe um contrato de concessão que deve ser fiscalizado”, salientou para, depois, revelar a sua preocupação “quando a ANACOM é qualificada como uma entidade que está ao serviço do Governo e a fazer o ‘pino’ em função dos interesses dele”. Segundo denunciou o social-democrata, há informação “contraditória”, entre sindicatos, representantes de trabalhadores e ANACOM.
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