O Programa de Ação Cultural Externa, lançada há cerca de um ano pelo atual Executivo, tem, segundo denuncia o PSD, “uma grave falha, uma vez que não contempla as nossas Comunidades no exterior no contexto da sua ação”. Por isso, o PSD recomenda “ao Governo o alargamento formal à Diáspora do Programa de Ação Cultural Externa”.
Os social-democratas defendem que “o contributo da nossa Diáspora para o desenvolvimento nacional, a sua dimensão sociocultural e a sua ligação a setores muito diversificados da nossa Cultura, que apoiam e promovem de forma muito significativa, justificariam plenamente a sua inclusão em tal programa”. Alertam, por isso, para as “inequívocas vantagens no desenvolvimento de parcerias entre entidades culturais nacionais e as que desenvolvem a sua ação ao nível de cada comunidade portuguesa no estrangeiro”.
De acordo com o PSD, o Programa de Ação Cultural Externa “não tem qualquer articulação formal com o Programa Internacionalizar”, também criado por este Governo “com o objetivo de estruturar as ações de promoção económica externa”. Salientam, assim, a necessidade de que ambos os programas sejam desenvolvidos “paralelamente e com uma programação coordenada”.
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