Porto: Álvaro Almeida “pode ajudar a recuperar o que foi perdido”

04 set 2017

Temos um candidato que tem não apenas muita preparação e muita qualidade, como também é alguém que pode ajudar a recuperar o tempo que foi perdido na cidade do Porto", afirmou Pedro Passos Coelho esta segunda-feira, em ação de campanha com o candidato à Câmara Municipal do Porto, Álvaro Almeida.

Segundo destacou o líder social-democrata, "fechamos, em 2013, um ciclo longo de governação autárquica no Porto que foi conduzido por Rui Rio”. Disse ter-se tratado de “um ciclo que deixou uma casa bem arrumada e preparada para poder olhar para o futuro e para um Porto mais moderno, com uma certa força”. Contudo, terminados quatro anos da gestão autárquica de Rui Moreira “o balanço que fazemos não é muito diferente daquilo que estamos a ver hoje no País, infelizmente", afirmou o Presidente do PSD.

Pedro Passos Coelho considera que, nos últimos quatro anos, “não se acrescentou, nem preparou nada de relevante para futuro”. “Se não fosse o turismo e a animação, que o turismo trouxe mas que não depende essencialmente da Câmara, se não fosse a herança que ficou, hoje estaríamos com mais problemas", denunciou. Neste sentido, manter a mesma dinâmica nos próximos anos significa, para o Presidente do PSD, “deitar pela janela fora oito anos de oportunidade, de iniciativa, de alguma coisa que possa acrescentar futuro ao Porto”.

Alertou para o facto de os turistas, quando procuram o Porto, fazem-no em busca do que lhe é próprio. “Se o Porto se descaracterizar muito, se a sua base de comércio e tradicional for desaparecendo, tornar-se-á numa coisa menos distinta” o que, acontecendo, pode fazer com a procura turística diminua.

Pedro Passos Coelho e Álvaro Almeida visitaram, esta tarde, a Associação dos Comerciantes do Porto. O candidato ao município propõe a construção de “um centro empresarial na zona de Campanhã, um grande pólo de atratividade de grandes empresas na área dos serviços e também na área comercial para recuperar emprego”. Álvaro Almeida denunciou, ainda, que há comerciantes que enfrentam problemas como “pressão imobiliária” e “diminuição da procura”.