Floresta: Governo chumba candidaturas a financiamento

23 ago 2017

Os deputados do PSD questionaram, ainda em julho, o Ministério da Agricultura sobre as razões para “um nível de rejeição de candidaturas tão elevado” ao Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 (PDR 2020). De acordo com informação, no site do programa, a “execução das medidas é baixa”, mas os deputados alertaram para a importância dos quadros comunitários de apoio no investimento florestal. 

Os alertas ao ministério – sobre as baixas taxas de execução - foram vários. Por exemplo, na prevenção da floresta contra agentes bióticos abióticos, verifica-se uma taxa de execução de 37%, “perante compromissos que já ultrapassam os 100%, o que poderá significar o fim da medida caso não haja reforço financeiro da mesma”, afirmam.

Os deputados social-democratas lembraram que “a floresta portuguesa constitui um relevante ativo económico, social e ambiental” e que “os mais de três milhões de hectares de floresta representam 5% do PIB nacional, contribuindo para cerca de 10% das exportações nacionais” e para cerca de 100 mil trabalhos diretos. Apesar das mais-valias, registam-se, contudo, “elevados desafios de ordem estrutural e conjuntural”, escrevem os deputados.