INE: reformas do PSD diminuíram a exclusão social e aumentaram rendimentos desde 2013

17 mai 2017

O rendimento monetário dos agregados familiares aumentou 79 euros em 2015, último ano do governo liderado pelo PSD, permitindo que em 2016 o risco de pobreza diminuísse, de acordo com os dados do INE relativos ao “Inquérito às Condições de Vida e Rendimento” ontem divulgados.

O ano de 2015 foi o terceiro consecutivo na diminuição do risco de pobreza e é a prova de que as “reformas estruturais e estratégicas produzem resultados e não devem ser abandonadas”, como o PSD afirma. Os últimos dados do INE (utilizando métrica comparativa), provam que o rendimento monetário disponível, por adulto, aumentou 4,1% em 2015 – após aumento de 0,6% em 2013 e de 2,5% em 2014 – interrompendo a degradação de rendimentos entre 2010 e 2012, quando o Governo socialista de então conduziu o País à pré-bancarrota. Estes resultados, entre 2013 e 2015, permitiram a redução da percentagem de residentes em risco de pobreza ou exclusão social, caminhando-se, assim, para uma sociedade com menos desigualdades.

Em 2011, o PSD assumiu o governo e, consequentemente, um País que, por estar em crise, necessitava de um conjunto de reformas com vista ao crescimento. Assim, as reformas implementadas entre 2011 e 2015 potenciaram a economia portuguesa e, consecutivamente, a vida das pessoas. Do descongelamento do salário mínimo nacional (congelado pelo anterior executivo socialista) às reformas empreendidas no mercado laboral, muito foi feito e os resultados estão a fazer-se sentir.

Assim, o rendimento monetário disponível médio por família, que tinha iniciado uma trajetória descendente ainda em 2010, começou a recuperação em 2013. Em 2015, em média, um agregado familiar auferia cerca de 17 967 euros anuais (ver abaixo). Para a população em risco de pobreza, depois de o rendimento monetário por adulto ter começado a descer em 2010, inicia uma trajetória crescente em 2013, atingindo os 3865 em 2015.

 

Breve análise ao “Inquérito às Condições de Vida e Rendimento” (fonte INE)


a) Rendimento monetário disponível por adulto equivalente para a população residente e para a população residente em risco de pobreza, em euros, Portugal, 2005 - 2015

- o rendimento monetário mediano disponível por adulto começou a descer em 2010, tendo começado a recuperar em 2013. Em 2015, foi, em termos nominais, de 8 782 euros.

- quanto às pessoas em risco de pobreza, o rendimento monetário mediano disponível, também começou a descer em 2010, tendo começado a recuperar em 2014, atingindo os 3865 euros em 2015.

 

 

b) Rendimento monetário disponível por adulto equivalente por decis, em euros, Portugal, 2004 - 2015

- Ao analisar a média do rendimento monetário disponível por adulto equivalente por decis, em euros, entre 2004 e 2015, é possível verificar que a tendência é de descida a partir de 2010, iniciando a recuperação entre 2013 e 2014, consoante o decil e em todos os decis.

 

 

 

c) População residente em risco de pobreza ou exclusão social, Portugal, 2013-2016

 

- Se em 2013 e 2014 a população residente em risco de pobreza ou exclusão social era de 27,5%, a percentagem começou a diminuir em 2015 (26,6%), alcançando em 2016 os 25,1%.