Luís Albuquerque: Governar para as pessoas de Ourém

11 mai 2017

“Todos gostamos muito da nossa terra.” Luís Albuquerque é candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Ourém e afirma, sem dúvidas, o seu compromisso para com a população do concelho.

O atual vereador promete romper com o ciclo de oito anos de poder que, diz, deixou o concelho estagnado. Agora, Ourém “precisa de uma nova dinâmica, de uma nova imagem, de uma nova esperança e é isso que pretendemos dar com a nossa candidatura”, reitera.

Luís Albuquerque quer governar para as pessoas, reaproximar o poder local de quem dele beneficia. E, em simultâneo, “devolver a dignidade, a seriedade e a honestidade a este concelho”.

 

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[P] Que retrato faz do concelho de Ourém?

[R] O concelho de Ourém parou, estagnou o seu progresso nos últimos oito anos. Obras e projetos estruturantes que foram prometidos, com pompa e circunstância, não foram concretizados. Refiro-me concretamente à revisão do PDM [Plano Diretor Municipal], que é importantíssimo e que não foi concluído. A rede de saneamento básico e de esgotos – o concelho de Ourém tem apenas uma taxa de cobertura de cerca de 56% – muito aquém das expectativas e dos números a nível nacional. Nem um metro de saneamento básico foi feito. Também as cidades, nomeadamente a cidade de Ourém, continua numa situação definhada, não existe comércio. Nada foi feito para alterar essa situação. Em Fátima, que comemora o centenário das aparições, infelizmente não foram tomadas as medidas necessárias para acolher condignamente as pessoas que nos visitam. Durante estes oito anos, o concelho de Ourém parou. E precisa de uma nova dinâmica, de uma nova imagem, de uma nova esperança e é isso que pretendemos dar com a nossa candidatura.

 


"Todos os cidadãos terão as mesmas oportunidades no acesso aos bens essenciais que, nos dias de hoje, são fundamentais"


 

Quais serão as prioridades para o seu mandato?

Elencámos quatro vetores principais para o nosso mandato. Um primeiro é a coesão social e cultural. É uma área que entendemos fundamental para o bem-estar das populações do nosso concelho. Todos os cidadãos terão as mesmas oportunidades no acesso aos bens essenciais que, nos dias de hoje, são fundamentais para o bem-estar das populações.

Um segundo vetor é o território e a regeneração urbana. O nosso concelho tem duas cidades e quatro vilas, todas elas a precisarem de uma recuperação em termos urbanísticos. O Quadro Comunitário de Apoio atualmente em vigor é muito vocacionado para a regeneração urbana e temos de saber aproveitar essas candidaturas, para dignificar a sede do concelho, mas também Fátima e outras vilas do concelho. É um aspeto que temos de trabalhar afincadamente.

Um terceiro vetor tem a ver com a competitividade e o empreendedorismo. O concelho de Ourém sempre foi marcado por um grande empreendedorismo, uma grande massa de empresários e empresárias de muito sucesso. Infelizmente nestes últimos anos não foram criadas condições para que pudessem desenvolver as suas atividades de forma consistente. As zonas industriais não foram requalificadas, não têm acessos capazes de responder às exigências do nosso tempo, não têm as condições infraestruturais necessárias e óptimas para que os empresários possam desenvolver a sua atividade. Temos que criar condições para captar novos investimentos. Neste últimos oito anos, pouco ou nenhum investidor se instalou em Ourém. É importante fixar pessoas, fixar riqueza para que o nosso concelho se possa desenvolver.

Um quarto e último vetor tem a ver com a modernização administrativa. É uma área muito importante, para aproximar as pessoas da autarquia. Queremos que uma pessoa que tenha um processo a decorrer na Câmara Municipal, possa, em qualquer lado, em qualquer altura, consultá-lo e ter acesso a esse processo. Atualmente, isso não existe, as pessoas estão muito afastadas do poder autárquico.

Queremos, acima de tudo, governar para as pessoas.

 

Qual é o compromisso da candidatura para com os cidadãos?

É isto que acabei de dizer. É uma candidatura virada para os problemas reais das pessoas. As pessoas saberão que, dirigindo-se à Câmara Municipal, terão sempre alguém que está disponível para resolver-lhes os problemas. Terá de ser uma candidatura vocacionada ao lado das pessoas. É isso que queremos que aconteça.

 

Como se vai concretizar o desafio da coesão em Ourém?

O nosso concelho tem cerca de 45 mil habitantes. Tem duas cidades e quatro vilas. É um concelho muito disperso em termos populacionais e territoriais. Temos uma parte sul do concelho, que está mais desenvolvida em termos sociais e económicos, por força da pujança de Fátima. Temos uma parte norte que efetivamente que não tem o grau de desenvolvimento da parte sul. É um concelho com assimetrias muito grandes. Queremos que todas as pessoas do nosso concelho sejam tratadas e tenham o mesmo tipo de oportunidades que hoje não acontece. Uma das nossas prioridades é a requalificação da EN356, que atravessa todo o norte do concelho, que vai desde Ourém até à Freixianda, e que não tem hoje as condições que deve ter para que possa levar o progresso e o bem-estar às populações daquela zona. Uma das prioridades é tornar o concelho mais coeso em termos territoriais, económicos e sociais.

 


"Queremos que os cidadãos do nosso concelho nos olhem como uma candidatura de uma nova esperança, de dignidade, de seriedade e, acima de tudo, uma candidatura de trabalho."


 

Qual vai ser a marca da sua candidatura?

A nossa candidatura representa uma nova esperança para o nosso concelho de Ourém. Queremos devolver a dignidade a Ourém. Queremos que os cidadãos do nosso concelho nos olhem como uma candidatura de uma nova esperança, de dignidade, de seriedade e, acima de tudo, uma candidatura de trabalho.

Iremos constituir uma equipa de gente séria, de confiança, com provas dadas nas suas vidas profissionais, e isso é uma mais-valia para o concelho. Temos um lema que temos vindo a apresentar – Todos gostamos muito da nossa terra – e penso que é isso que nos vai diferenciar das outras candidaturas.

Isso é o grande mote desta candidatura. Queremos, acima de tudo, que os cidadãos do nosso concelho voltem a ter orgulho nas pessoas que o representam. Queremos devolver a dignidade, a seriedade e a honestidade a este concelho, e isso para nós é fundamental. Queremos, acima de tudo, constituir uma equipa de trabalho, com provas dadas, que gera confiança nas pessoas. Esse é o principal sentimento que vai atravessar a nossa candidatura; é o principal sentimento que os cidadãos do nosso concelho se irão rever nesta candidatura.